O piloto da Aston Martin, Lance Stroll, está sob investigação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) devido ao seu comportamento durante o GP do Catar, que ocorreu no último fim de semana.
Stroll chamou a atenção ao ser eliminado no Q1 da classificação e reagiu de maneira inusitada. Após jogar o volante para fora do carro, ele saiu furioso pelos fundos da garagem, chegando a empurrar seu treinador Henry Howe, que tentava direcioná-lo ao parque fechado, onde ocorrem procedimentos obrigatórios, como a pesagem dos competidores.
Posteriormente, em uma breve entrevista, Stroll usou palavras fortes para descrever o incidente, gerando debates nas redes sociais. Como resultado, a FIA decidiu iniciar uma investigação.
A FIA informou que seu responsável por compliance está em discussão com Stroll sobre vários incidentes que possivelmente infringiram as regras, políticas e procedimentos da FIA durante o GP do Catar.
Embora não haja informações oficiais sobre quais regulamentos Stroll possa ter quebrado, acredita-se que eles estejam relacionados aos momentos ocorridos na garagem da equipe Aston Martin.
O comportamento de Stroll provavelmente está sob a ‘jurisdição’ da cláusula abrangente de desonra do Código Esportivo Internacional da FIA. Esta cláusula considera um piloto como ‘infrator’ se ele for considerado culpado de “qualquer conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição ou aos interesses do automobilismo em geral” (Artigo 12.2.1.c).
Embora as ações de Stroll tenham sido alvo de críticas, a equipe Aston Martin minimizou o incidente. O chefe da equipe, Mike Krack, argumentou que é importante não julgar o comportamento de um piloto imediatamente após uma corrida, quando as emoções estão à flor da pele. Krack enfatizou a importância de respeitar os pilotos e os atletas de elite.
A investigação da FIA lançará luz sobre as possíveis violações e determinará as ações subsequentes.