Primeira Temporada 1962 |
Último Grande Prêmio GP da Hungria de 1992 |
Anos que permaneceu na Fórmula 1: 30 anos |
Fundador(es) Jack Brabham |
Últimos Pilotos Damon Hill | Giovanna Amatti |
Melhor Classificação da Equipe no Campeonato 1º em 1966 e 1967 |
O piloto Jack Brabham, um piloto bem-sucedido da F1, decidiu abandonar sua atual equipe, a Cooper, no fim da temporada de 1961 para estabelecer sua própria equipe de Fórmula 1.
Ron Tauranac, um amigo de Brabham, e ele próprio, como engenheiro principal, desenvolveu o carro de BT3 Brabham F1 o qual estreou em Nurburgring em 1962, sendo pilotado pelo próprio, Jack Brabham. O motor utilizado para aquela temporada, foi o Climax V8 de Coventry.
Posteriormente, em 1964 a equipe de Brabham conquistou sua primeira vitória com o carro BT7 pilotado pelo americano Dan Gurney. Depois disso, no fim de 1965 foi feita uma mudança para um motor à 3 litros e, com a saída da fabricante de motores Clímax, a equipe Brabham passou a usar motores fabricados pela montadora Repco.
Assim, tendo a confiabilidade do novo motor, Jack Brabham foi campeão da temporada de 1966 de F1, com uma vantagem considerável, comparado a John Surtees, o segundo colocado, na classificação. Com isso, Jack Brabham foi o único piloto de F1 até hoje a ser campeão de pilotos com o seu próprio carro.
No ano seguinte, Denny Hulme, piloto Nº 2 da equipe, conquistou mais um título de pilotos para a equipe Branham de F1.
Na temporada de 1969 de F1, Jackie Ickx, piloto belga substituiu Denny Hulme após este ter ingressado para a McLaren. Agora com motores Ford, Ickx foi o vice-campeão da temporada de pilotos.
Jack Brabham continuou a pilotar em seus próprios carros, contudo, em 1970 com 44 anos de idade, com 14 vitórias e 3 títulos de campeão da F1, o veterano piloto decidiu aposentar-se e retornar à Austrália. Assim, Jack Brabham vendeu sua equipe.
A partir daí, a equipe Brabham não conseguia mais se manter em tão alto nível como no passado.
Na década de 70, Ron Tauranac permaneceu como o engenheiro principal, porém, o relacionamento com Bernie Ecclestone, um dos diretores da equipe, não era o dos melhores.
Em 1976 após uma longa associação com Cosworth, Niki Lauda, juntou-se a Brabham. Niki Lauda venceu logo na sua estreia no GP da Suécia, contudo, a FIA o desclassificou.
A montadora Alfa Romeu continuou fornecendo os motores V12, contudo, a combinação “Brabham-Alfa” não permitiu que Lauda obtivesse o rendimento desejado. Por causa disso, na temporada de 1979 de F1, a Brabham encerrou a temporada apenas na 9ª posição nos construtores.
Mais tarde, o talentoso piloto brasileiro Nelson Piquet se juntou a equipe Brabham. Contudo, na década de 80, a glória da equipe estava entrando em declínio.
Ainda em 1981, Nelson conquistou seu primeiro título mundial de pilotos com a Brabham e a equipe foi a vice-campeã de construtores. Posteriormente em 1982, a equipe se juntou a BMW (com motores turbo) e apenas em 1983, Piquet consagrou-se bicampeão mundial de pilotos. Depois desse sucesso a Brabham começou a entrar aos poucos em decadência. Com a saída de Nelson Piquet após o final da temporada de 1985, a situação da Brabham começou a piorar drasticamente. Além disso, para piorar ainda mais a situação, o talentoso engenheiro Gordon Murray, também deixou a equipe para juntar-se a McLaren.
A falta do sucesso foi refletida nos patrocinadores que financiavam a equipe, tornando a situação da Brabham, insustentavel. Mesmo fazendo parte do grid da temporada de F1 1987, Bernie Ecclestone, um dos diretores da equipe, decidiu que era hora de fechar as portas e conquistar um cargo na administração da F1.
A equipe Brabham, entretanto, retornou à Fórmula 1 em 1989 após ser vendida à um empresário suíço e assim foi até a temporada de 1992. O retorno à F1 foi um fiasco com sua melhor posição, o 9º lugar no campeonato de construtores de 1989.
Assim, Nelson Piquet, Brasil, foi o último "lampejo" de sucesso na equipe Brabham (por assim dizer). A partir de então, a equipe aos poucos foi entrando em decadência até ela encerrar por completo suas atividades na Fórmula 1 na temporada de 1992 .
A Brabham não conseguia mais nada, por isso, para chamar a atenção usou métodos incomuns. Sabe o que fizeram? Primeiro, contrataram uma mulher como piloto, que nunca andou forte em categoria nenhuma. De início a equipe fez sucesso na mídia, contudo, ela deu tantos problemas que, não demorou muito para o staff da Brabham a dispensar.
Logo em seguida, contrataram Damon Hill. Afinal ele é filho de um grande campeão de F1 do passado. Embora tudo isso tenha rendido algumas fotos, manchetes e publicidade, o time de pilotos da Brabham mal conseguia se classificar para as corridas. Assim decidiram mais uma coisa:
“Fazendo valer a máxima "Quer aparecer? Pendure uma melancia no pescoço!", a equipe inglesa adotou o equivalente para o automobilismo: "Quer aparecer? Pinte o seu carro de cor-de-rosa!" A equipe fez mais ou menos isso, ao pintar seus carros com uma combinação histórica! Misturou azul-claro, azul-escuro com rosa e branco!!! Depois disso a equipe logo fechou as portas”, assim declarou um dos blogs mais populares sobre Fórmula 1, o Blog do Capelli.
Assim, com o início bem-sucedido, os títulos de Jack Brabham e Nelson Piquet, além do fim bizarro e melancólico, a equipe Brabham consegue ser até hoje uma das equipes mais lembradas pelos fãs da Fórmula 1, tanto por suas conquistas, tanto por suas bizarrices.
Grandes Prêmios 394 | Pontos consquistados na F1 864 |
Melhores Voltas 41 | Maior tempo de equipe Nelson Piquet |
Pole Positions 39 | Mais fez Poles Nelson Piquet |
Vitórias 35 | Quem mais venceu Nelson Piquet |
Pódios 124 | Mais chegou ao pódio Nelson Piquet |
Titulos 2 | Mais conquistou titulos Nelson Piquet |