Primeira Temporada 1999 |
Último Grande Prêmio GP da China de 2005 |
Anos que permaneceu na Fórmula 1: 7 anos |
Fundador(es) Craig Pollock |
Últimos Pilotos Takuma Sato | Jenson Button |
Melhor Classificação da Equipe no Campeonato 3º em 2004 |
A ideia da British American Racing (conhecida com as siglas BAR) nasceu em 1994, logo após a primeira vitória de Jacques Villeneuve na CART, em Elkhart Lake. Craig Pollock, um escocês radicado no Canadá e então empresário do filho do lendário Gilles, conversava com o projetista e seu sócio Rick Gorne em sua casa quando expôs seus planos de investir na Fórmula 1 num futuro próximo. Reynard tentou convencê-los a permanecer na categoria norte-americana, mas Pollock foi irredutível: Seu futuro e o de Villeneuve estavam mesmo voltados para a Europa.
No final da temporada, Pollock, Reynard e a BAT (uma companhia de tabaco) compraram a estrutura da tradicional, porém decadente equipe Tyrrell. Continuaram disputando a temporada de 1998 ainda como Tyrrell Racing Organization, com um orçamento limitado, enquanto seus novos dirigentes destinavam quase todos os recursos para a estruturação da British American Racing, que viria a estrear em 1999.
O dinheiro era abundante e a competência de Adrian Reynard reconhecida, o que fazia com que o circo da Fórmula 1 olhasse com respeito para o surgimento deste time novato. Reynard foi vencedor em todas as categorias para as quais construiu máquinas, e a ideia geral era que na Fórmula 1 não seria diferente.
Na apresentação oficial do time, em janeiro de 1999, os dirigentes fizeram questão de frisar que seria um começo retumbante e que não seria surpresa se vencessem algumas corridas no começo do ano.
No entanto, o excesso de ambição acabou causando uma enorme decepção no desenrolar da temporada de 1999. O ano começou tumultuado, depois de uma briga evitável com a FIA a respeito da pintura de seus carros.
A BAR queria disputar a temporada com dois carros diferentes, tanto nas cores quanto nos patrocinadores, mas a entidade proibiu.
A decisão da FIA foi mantida e a BAR encontrou uma solução original, dividindo seus carros ao meio: Metade direita azul, metade esquerda branca.
Depois de resolvida a questão, todos ficaram com a impressão que a equipe perdeu muito de seu tempo com tal briga e acabou deixando o aspecto técnico um pouco de lado. O carro BAR 01 quebrava demais nos testes de inverno e não evoluiu durante o ano, sendo muito difícil ser ajustado. Isso sem contar as graves falhas mecânicas que provocaram alguns acidentes sérios.
Logo na estreia, no GP da Austrália, o aerofólio traseiro de Villeneuve se desprendeu em plena reta e o canadense evitou com habilidade uma forte batida.
Nos treinos para o GP do Brasil, a suspensão traseira de Ricardo Zonta quebrou e o piloto bateu violentamente na barreira de pneus, rompendo os ligamentos do pé direito e ficando fora de quatro corridas.
No GP da Bélgica, os dois carros estranhamente se descontrolaram da mesma forma na curva Eau Rouge, fazendo com que Villeneuve e Zonta batessem violamente na barreira de proteção. Para os dois, felizmente, nada mais grave aconteceu com eles, embora os carros tenham ficado completamente destruídos.
Para completar, os motores Supertec tinham pouca potência e o resultado foi desastroso ao final da temporada: Último lugar no Mundial de Construtores, sem marcar um único ponto.
O ano acabou com uma crise entre Craig Pollock e Adrian Reynard, com ambos trocando acusações de responsabilidade pelo retumbante fracasso. Apesar da temporada difícil, acreditava-se que a equipe passaria por evoluções significativas no ano seguinte.
O tombo da temporada passada serviu de experiência para a equipe mostrar que precisa ter os pés mais no chão. O grande trunfo da BAR na temporada de 2000 estava na parte traseira do carro: Os motores Honda. Para a situação ficar ainda melhor, a equipe contava com os melhores técnicos da montadora e não precisava pagar para utilizar os motores.
A dupla de pilotos foi mantida e o BAR 02 parecia bem mais confiável que seu antecessor nos testes de inverno. Mas a BAR apenas deu um salto no desenvolvimento para a temporada de 2001 quando Villeneuve conseguiu o primeiro pódio para a equipe, no GP da Espanha no circuito de Catalunhia.
Com o passar dos anos Zonta e depois Villeneuve foram trocados. Panis substituiu Zonta. Dois anos depois Panis foi trocado por Jenson Button e por fim Villeneuve foi trocado pelo jovem promissor Takuma Sato em 2004.
Esta dupla de pilotos levou a equipe ao seu auge, sendo a grande surpresa da temporada. Mesmo não vencendo corridas, a constância de ambos levou o time ao vice-campeonato de construtores com 119 pontos.
No ano seguinte, porém, o time passou por diversos problemas, somando apenas 38 pontos no campeonato ficando na 6º colocação nos construtores. Ao final de 2005 a Honda comprou todas as ações da equipe e a BAR foi extinta, apenas ficando na história do automobilismo.
Grandes Prêmios 117 | Pontos consquistados na F1 227 |
Melhores Voltas 0 | Maior tempo de equipe Jacques Villeneuve |
Pole Positions 2 | Mais fez Poles Jenson Button |
Vitórias 0 | Quem mais venceu Ninguém |
Pódios 15 | Mais chegou ao pódio Jenson Button |
Titulos 0 | Mais conquistou titulos Ninguém |