O piloto brasileiro Felipe Drugovich é considerado uma das maiores promessas do automobilismo nacional na Fórmula 1. Contudo, há incertezas sobre sua presença na categoria em 2024.
Além disso, a reflexão sobre a eventual presença de pilotos brasileiros na F1 no futuro permeia este artigo, buscando responder a questões pertinentes.
A presença do Brasil na Fórmula 1
O Brasil ostenta uma rica tradição na Fórmula 1, desde os primeiros passos de Francisco “Chico” Landi em 1951. Nomes icônicos como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Rubens Barrichello e Felipe Massa contribuíram para a grandiosa história do país na categoria.
Infelizmente, a partir de 2017, com a retirada de Felipe Massa, encerrou-se uma era de pilotos titulares brasileiros na F1. A exceção foi Pietro Fittipaldi, que competiu pela Haas em 2020, substituindo Romain Grosjean no GP de Sakhir e GP de Abu Dhabi.
Quanto a Felipe Drugovich, visto como a única esperança brasileira para 2024, as chances de ele se tornar piloto oficial e titular em alguma equipe são bastante reduzidas.
Portanto, a resposta, em resumo, é: dificilmente, improvavelmente, raramente, custosamente, desfavoravelmente, penosamente.
Mas por que afirmamos isso? Vejamos abaixo:
A situação atual do Felipe Drugovich
Em sua atual posição como piloto reserva e de testes da Aston Martin, Drugovich mostrou desempenho superior, destacando-se em relação ao filho do dono da equipe.
Entretanto, a permanência de figuras como Fernando Alonso na equipe torna a ascensão de Drugovich uma tarefa árdua.
A possibilidade de Lance Stroll, outro membro da equipe, deixar a Fórmula 1 poderia abrir espaço para Drugovich. No entanto, a saída de pilotos muitas vezes favorece aqueles com mais experiência ou financiamento de outras equipes ou “desempregados”, como observado no caso de Pietro Fittipaldi na Haas.
Mesmo estando na Haas por muitos anos e supostamente agradando os chefões, eles colocaram o Kevin Magnussen no lugar do russo Mazepin, já que este trazia experiência e dinheiro para a equipe.
E quanto à Williams? Há uma chance para Felipe Drugovich em 2024?
Será que existe chances para Felipe Drugovich na Williams?
A especulação sobre a vaga do americano Logan Sargent aumentou após conversas entre Drugovich e os diretores da equipe. No entanto, nos bastidores, a Williams indica que dará mais tempo para Sargent se adaptar, tornando provável sua permanência em 2024.
Se isso se concretizar, teríamos uma peculiaridade na história da Fórmula 1: um grid idêntico de uma temporada para outra, algo inédito na categoria!
Quanto aos demais pilotos brasileiros, a perspectiva é sombria. A falta de interesse das marcas e patrocinadores, somada à dificuldade em angariar financiamento, tem sido um obstáculo para talentosos pilotos como Felipe Nasser e Lucas di Grassi.
Existe chance de algum piloto brasileiro fazer parte do grid da Fórmula 1 no futuro?
A conclusão é desafiadora: mesmo com o inegável talento de Felipe Drugovich, a realidade da Fórmula 1 parece ter fechado as portas não apenas para ele, mas também para outros jovens talentos brasileiros, como Enzo Fittipaldi, Caio Collet e Gabriel Borboleto.
Resta a pergunta: esses pilotos têm alguma chance de, um dia, alcançarem a Fórmula 1? A resposta é incerta, e a opinião do leitor sobre essa perspectiva é valiosa.
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