Desde sua criação em 1950, a Fórmula 1 submeteu-se a diversas mudanças. Por razões de segurança, os organizadores, procurou periodicamente canalizar a engenhosidade de seus coordenadores cujo objetivo principal é sempre improvisar a performance de seus carros. Os regulamentos técnicos da Fórmula 1 ajustaram-se claramente para fora dos limites dentro dos quais os coordenadores possam trabalhar.
Certamente, a tarefa dos organizadores esportivo é assegurar-se de que os carros de Fórmula 1 permaneçam dentro dos limites razoáveis de segurança. Por exemplo, os freios de aerofoil (1968), o uso de 6-pneus (1976) ou os "fancars" (1978) foram todos proibidos.
Os 14 membros da comissão técnica são elegidos por uma assembleia mundial, da mais elevada autoridade da Fédération Internacionable de I'Automobile (FIA). esses técnicos e engenheiros altamente qualificados, um dos quais representam as equipes, estudam e preparam os regulamentos, que são submetidos subsequentemente ao conselho mundial para a aprovação.
De dez em dez anos ocorrem progressos significativos na tecnologia implementada nos carros de Fórmula 1. A partir dos anos 80 e especialmente a partir dos anos 90, as equipes passaram a explorar a indústria aeronáutica, utilizando materiais como a fibra de carbono ou o "Kevlar*" que é e outros materiais que proporcionam nos carros desempenho mais elevado.
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Nota: "Kevlar" é uma marca registada da DuPont para uma fibra sintética de aramida muito resistente e leve. Trata-se de um polímero resistente ao calor e sete vezes mais resistente que o aço por unidade de peso. O kevlar é usado na fabricação de cintos de segurança..." Wikipédia, A enciclopédia Livre.
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Foi por volta de 10 anos atrás que as equipes de F1 começaram a se tornar mais indústrias de aeronáutica do que de indústria de automobilismo, para o recrutamento de pessoas e para a exploração de novos materiais como o carbono "kevlar" e metais de alta performance e volantes que agora são removíveis.
Pilotos começaram a usar capacetes e sobre tudo a prova de fogo e adotaram uma posição mais inclinada. Os motores foram transferidos para a parte traseira e os chassi monocoque foram introduzidos e a Fórmula 1 passou a entrar na era moderna. Por razões de segurança o peso mínimo foi estipulado para 450kg depois para 500kg.
Como os radiadores da frente se moviam para o lado, carros de Fórmula 1 ficaram mais com uma forma de asa. Asas que, já tinham aparecido no final da década de 60 eram asas de avião invertidas adaptáveis para a melhor performance dos carros.
Esperando criar uma zona de baixa pressão por debaixo do carro, as equipes acharam outros meios para aumentar a velocidade dos carros, introduzindo os famosos motores turbo capazes de alcançar uma força de mais de 1.200 cavalos!
Motor aspirados a 3,500 litros, pneus com sulcos com o objetivo de diminuir a velocidade dos carros e o início efetivo dos dispositivos eletrônicos nos carros que controlavam desde a tração até a passagem de marchas. No fim da década passou a ser usados pneus com sulcos para a diminuição da velocidade.
Retorno dos motores V8 e do controle de tração (a FIA proibiu o controle de tração em 2008), a fibra de carbono na suspensão que é muito mais resistente que o metal. No final desta década lançou o KERS que reaproveita a energia dos freios e transforma em potência no motor em até 80 cavalos.
Além do retorno dos pneus slicks, o grande destaque foi o uso do sistema DRS, que em português significa Dispositivo de Asa Traseira Móvel no qual o piloto pode acioná-lo em alguns pontos estratégicos da pista controlados por computador. Nos próximos anos, os motores turbos voltarão a ser usados visando a economia de combustível.
A Fórmula 1 e Fórmula Indy são as categorias de corrida automobilísticas mais rápidas do mundo.
Por causa de altas velocidades alcançadas em circuitos ovais, os carros de Fórmula Indy são mais pesados e que tem um corrimento em baixo do carro para deixá-los "grudados" no asfalto.
Os carros de Fórmula 1 tendem a ser mais ágeis, mais sofisticados que carros de Fórmula Indy, como também são mais rápidos em circuitos tradicionais.
De qualquer forma não existe nenhuma possibilidade de a FIA abrir mão da segurança e sediar corridas em circuitos ovais.
As regras na Fórmula 1 sofreram grandes alterações em 2021. Confira as principais mudanças nas regras vigentes no próximo artigo.